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| O primeiro passo de uma longa caminhada | |
| | Autor | Mensagem |
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Magnus W. Krawford Narrador
Mensagens : 25 Data de inscrição : 02/01/2012
| Assunto: O primeiro passo de uma longa caminhada Seg Jan 02, 2012 3:55 pm | |
| Acordei cedo, ainda meio sonolento me levantei e troquei de roupas, sem muita pressa comi uma fruta e sai de casa, andando sem rumo pelas pequenas ruas de terra do pequeno vilarejo em que eu morava, tal vilarejo que ficava próximo à Ceunon, esperando encontrar algo interessante no lugar tão sem vida em que eu morava.
“Ah, que saco, as coisas aqui são sempre tão paradas...” | |
| | | GM.Aelthas Braegen Aelthas
Mensagens : 64 Data de inscrição : 09/12/2011
| Assunto: Re: O primeiro passo de uma longa caminhada Seg Jan 02, 2012 5:17 pm | |
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| | | Magnus W. Krawford Narrador
Mensagens : 25 Data de inscrição : 02/01/2012
| Assunto: Re: O primeiro passo de uma longa caminhada Ter Jan 03, 2012 5:59 am | |
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| | | Tsuru Administrador
Mensagens : 589 Data de inscrição : 27/02/2011
| Assunto: Re: O primeiro passo de uma longa caminhada Qui Jan 05, 2012 6:10 pm | |
| O vento sussurrava em seu ouvido atraindo a atenção de Magnus, seus olhos se voltaram a uma viela da cidade onde ele podia ouvir levemente enquanto passava._ Não, ele está errado - Dizia o homem. Ele tinha uma espessa barba cobrindo o rosto e um cabelo preso para traz, portava roupas de tecido usadas em lutas e uma malha cobrindo o peitoral e mãos, em sua cintura repousava um martelo de guerra com o simbolo de uma cobra - se atacarmos a vila a noite teremos o elemento surpresa... - o homem olha em volta e então torna a falar - vamos para um local mais seguro _. Ele se dirige a uma taverna chamada "ratos do porão" a qual entra junto com o outro homem com quem conversava, esse não portava nenhuma arma e usava apenas um tecido leve o que dava um ar de um simples mensageiro.
A taverna tinha um detalhe sombrio de madeira na placa e uma leve subida até sua porta, era completamente feita de madeira maciça. Magnus se dirige até a porta para tentar ouvir mais sobre a conversa. A taverna era muito estranha, a partir da porta você tinha que descer uma escada o que acabava dando em algo parecido com um porão, haviam poucas pessoas no local, mas todos os rostos eram familiares, a maioria fazia parte dos cartazes de procurado. O homem que portava um martelo estava sentado em uma mesa próxima ao balcão e já conversava com um copo de hidromel na mão.
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| | | Magnus W. Krawford Narrador
Mensagens : 25 Data de inscrição : 02/01/2012
| Assunto: Re: O primeiro passo de uma longa caminhada Sex Jan 06, 2012 4:49 pm | |
| Continuei caminhando sem rumo por algum tempo, prosseguia lentamente sem saber muito bem para onde ia, mesmo que aquele fosse um vilarejo bem pequeno. Perdido em meus pensamentos, imaginando as inúmeras aventuras que eu poderia ter fora daquele lugar, as inúmeras pessoas que iria encontrar, os perigos que iria encontrar e as descobertas que poderia fazer naquele mundo afora.
Eu continuava caminhando sem parar até ouvir uma conversa estranha, minha atenção fora desviada para uma pequena viela, onde pude ver um homem um tanto suspeito, possuía uma barba espessa que cobria seu rosto e um cabelo preso para trás, trajava vestes de tecido, do tipo que se usavam em batalhas, junto de uma malha sobe praticamente todo seu tronco. Fiquei parado observando aquele homem conversando com um outro, tal que não consegui ver muito bem, analisando melhor o homem barbado consegui ver que o mesmo possuía um martelo de guerra preso em sua cintura, o que só reforçava minha suspeita para com o homem que aparentemente era um guerreiro... Continuei olhando para aquele martelo enquanto forçava um pouco mais minha vista, percebendo que havia o símbolo de uma cobra cravada no mesmo.
Meio distante dos dois homens não consegui entender muita coisa do que diziam, mas depois de mais alguns segundos tentando entender ouvi algo que deixou as coisas ainda mais interessantes, que comprovava minhas suspeitas para com aquele sujeito. “Então esse cara ta planejando atacar a vila e parece que ele não está sozinho... Finalmente alguma coisa mais animada está acontecendo por aqui, se bem que isso é perigoso as pessoas da vila podem morrer! Mas não posso avisá-las, isso pode criar um tumulto ou talvez elas nem acreditem, vou dar um jeito de resolver isso sozinho... Eu sempre quis uma aventura, essa é minha chance!” Sem pensar muito nas conseqüências decido tentar resolver tudo sozinho, mais uma vez me perdendo em meus pensamentos, viajando em minha mente, imaginando-me como um herói salvando aquela vila.
Enquanto fiquei fantasiando parei de ouvir o homem, voltando a realidade e tornando a observá-los, quase não percebendo que os dois entravam em uma taverna. Fui me aproximando lentamente, um pouco mais perto deles consegui enxergar o outro homem, ele usava roupas mais comuns e leves que a do outro homem, parecia não estar com nenhuma arma e não aparentava ser um lutador. “Esse cara não parece ser perigoso, mas ainda assim é melhor eu tomar cuidado, talvez ele possa ter alguma arma escondida...” Após os dois entrarem caminhei até a porta, olhando para a placa próxima a porta, “Ratos do Porão” era o que estava escrito, um nome não muito bonito, mas comum para uma taverna.
Esperei um pouco antes de entrar na taverna, para não desconfiarem que eu os estava seguindo, pouco mais de 2 minutos se passaram e eu resolvi entrar, abrindo a porta calmamente e me deparando com uma escada, não conseguindo ver muito bem o que estava no fim da mesma. Sem perder tempo comecei a descer as escadas, dando passos lentos, tentando não fazer muito barulho, ao chegar no fim da escada eu estava numa espécie de porão, fiquei parado no ultimo/primeiro degrau da escada observando as pessoas naquele local, notando que quase todas ali possuíam cartazes de procurado... “Parece que o nome do lugar estava corretíssimo... A taverna é num porão e aparentemente só tem ratos aqui”
Passei os olhos rapidamente naquelas pessoas, tentando achar os homens que havia seguido, em poucos segundos eu os achei, próximos ao balcão, sentados em uma mesa enquanto tomavam uma bebida, parecia ser hidromel, e continuavam a conversar. “Esse lugar é meio perigoso, tenho que tentar ouvir a conversa deles sem chamar muita atenção... Não vai ser bom arrumar briga aqui”
Começo a caminhar calmamente, procurando alguma mesa vazia próxima a do homem barbudo, tentando ouvir a conversa dele. Caso não ache nenhuma mesa vazia próxima à deles, caminho até uma parede que esteja perto ou até o balcão, encostando-me no mesmo e tentando, disfarçadamente, ouvir a conversa dos dois homens.
OFF: Ia fazer minha ficha e tals, mas acho melhor terminar isso daqui pra ver se realmente quero ser desse jeito, melhor testar algumas possibilidades antes de criar a ficha oficial, né? | |
| | | Tsuru Administrador
Mensagens : 589 Data de inscrição : 27/02/2011
| Assunto: Re: O primeiro passo de uma longa caminhada Sex Jan 06, 2012 9:31 pm | |
| O cheiro do local era desagradável e a ventilação péssima, sem duvidas uma taverna de ladrões e assassinos. Por momentos todos os olhos se voltarão a Magnus, mas logo os homens dali foram perdendo o interesse nele._ Tsc... os pirralhos de hoje não sabem mais onde não devem entrar _. Dizia um bandido seguido de gargalhadas.
Embora todas as mesas estivessem ocupadas, havia um local no balcão próximo dos homens que ele seguia que estava vago. Magnus se sentava e tentava ouvir alguma coisa, mas foi interrompido._ O que deseja senhor? _. Perguntava o vendedor no balcão.
As palavras chegavam murchas aos ouvidos de Magnus._ Temos que ataca-los, eles invadiram nossa vila primeiro, esse lugar é tudo que tenho e não vou deixa-lo sucumbir perante aqueles inúteis _. Dizia enfurecido o homem com o martelo. Magnus vagou por segundos até perceber que aquela cobra era o simbolo do exercito da cidade. Ficou claro que eles não queriam invadir a vila, mas sim outra a fim de proteger essa._ Vamos envenenar suas plantações e sua água _. Dizia o outro que mais parecia. Ele usava roupas finas de ceda e se portava com orgulho, mais parecia um concelheiro do que qualquer coisa que Magnus pudesse pensar._ Ora... - praguejava o guerreiro - veneno é arma para mulheres e covardes, não usarei disso para abater meus inimigos - as palavras saiam com honra de seus lábios e por segundos ele pareceu majestoso - precisamos de pessoas dispostas a morrer por nossa vila; precisamos de guerreiros _. Dizia apertando o cabo de seu martelo.
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| | | Magnus W. Krawford Narrador
Mensagens : 25 Data de inscrição : 02/01/2012
| Assunto: Re: O primeiro passo de uma longa caminhada Sáb Jan 07, 2012 6:24 am | |
| Enquanto caminhava pela taberna fui percebendo que a maioria das pessoas olhava para mim, mesmo sem querer eu havia chamado a atenção daquelas pessoas, o que talvez não fosse uma coisa tão boa... “Mas que droga, por que é que todos esses lixos estão olhando para mim? Quando quero chamar atenção ninguém me nota, mas ao passar por esses lixos todos eles voltam sua atenção para mim” Fiquei um pouco tenso por ter todas aquelas pessoas olhando para mim, mas continuei tentando achar uma mesa vazia, ignorando todos aqueles olhares que tinham como único alvo eu.
Aquele lugar realmente fazia jus ao nome, era um local fedido, era freqüentado apenas por ladrões e assassinos, além de possuir uma péssima ventilação, o que só dificultava a respiração naquele lugar desagradável. Aparentemente não haviam mesas vazias, fiquei parado no centro da taverna olhando ao meu redor, até que a fala de um dos homens daquele lugar me chamou a atenção, por um momento eu me enfureci e fechei minhas mãos, não era nada agradável ouvir uma frase daquelas e depois ouvir varias gargalhadas, todas voltadas para mim. “Seu verme desgraçado, se algum dia eu te encontrar lá fora eu vou te mostrar quem é o pirralho, ladrão patético”
Depois de alguns segundos as gargalhadas pararam, olhei em volta e percebi que as pessoas começavam a parar de prestar a atenção, me senti mais tranqüilo e calmo, estava mais aliviado e já havia percebido que não haviam mesas vazias ali, mas por sorte havia lugar vago no balcão. Sem perder tempo me dirigi até tal lugar, sentei-me no mesmo e fiquei a voltar toda minha atenção naqueles dois homens, esperando conseguir ouvir a conversa dos dois daquela distância.
Sem que eu percebesse o vendedor que estava no balcão se aproximou de mim, perguntando-me o que eu gostaria de beber, por um pequeno momento eu me desesperei, afinal, eu não tinha dinheiro e entrar numa taverna para não beber nada poderia ser suspeito. -Eu quero... Eu enrolei um pouco, até que minha atenção fora desviada novamente para o homem barbudo, ouvi suas palavras e ignorei o vendedor, focando-me totalmente naquele homem, não queria perder nada daquela conversa e não seria um vendedor que me atrapalharia.
Enquanto olhava para aquele homem pude ver seu martelo novamente, reparando mais uma vez no símbolo de uma cobra que estava cravado no mesmo, tinha a ligeira sensação de já ter visto aquele símbolo em algum lugar e depois de viajar em meus pensamentos que eu percebi, finalmente havia notado que aquele símbolo pertencia ao exercito da cidade. “Mas que droga é essa? O exercito que protege a cidade quer nos atacar?! Não, não, o exército não ia atacar a cidade... Eles devem estar planejando atacar uma vila para proteger essa, é isso!”
Percebendo que aqueles homens queriam o bem da vila me senti aliviado, por pouco não havia criado um tumulto do lado de fora da taverna, afinal, quase comecei a gritar que eles planejavam um ataque contra a vila. Pensar em tudo aquilo chegava a ser engraçado, dei um leve suspiro enquanto me segurava para não rir, ainda ignorando o vendedor mantive minha atenção naqueles dois homens tornando a ouvir parte da conversa dos dois, mas dessa vez ouvindo a voz do outro homem. “Veneno? Bem, uma maneira rápida e com menos chances de perdas para o nosso lado, mas eu só usaria algo assim se as forças deles fossem maiores, caso contrario o melhor seria uma invasão”
Olhando melhor para o outro homem pude ter a certeza de que ele não escondia nenhuma arma, aparentemente ele não era do tipo que lutava, aquela distância consegui enxergar claramente suas roupas de seda assim como seu modo de se portar e falar, era totalmente diferente do outro homem, parecia ser mais esperto e culto, não parecendo ser outra coisa além de um conselheiro ou algo do tipo.
Novamente ouvi a voz do homem barbudo, contrariando totalmente a sugestão do outro homem, não usando argumentos muitos persuasivos, mas também não chegava a ser algo muito errado. “Esse cara sem duvidas é um guerreiro, mas diferente do outro ele parece ser mais bruto, não usa muito a mente e quer resolver tudo na base da força... Não é algo que eu aprove muito, mas é interessante” Aquelas palavras saiam em um tom diferente das outras que o mesmo pronunciara antes, mesmo que eu nem conhecesse aquele cara, tive uma sensação como se ele fosse honrado, um guerreiro honrado, algo que talvez estivesse sendo perdido com o passar dos tempos. “Ele é parece ser meio idiota, mas ama seu lar e protege o que ama, além de não usar métodos “baixos” para derrotar seus inimigos... Gostei desse cara”
Por um curto momento eu tornei a viajar em meus pensamentos, lembrando-me das histórias de cavaleiros que meu pai me contava quando eu ainda era uma criança, era como se todas aquelas histórias passassem rapidamente em minha mente e em poucos segundos eu novamente voltasse à realidade, sendo “puxado” de volta pela ultima frase que ouvi aquele homem pronunciar. “Hoje deve ser meu dia de sorte, essa pode ser chance que eu estive esperando há anos... Poder lutar e batalhar contra inimigos para proteger minha vila, ser parte do exército e começar uma aventura, realmente seria incrível!”
Tendo já até me esquecido do vendedor eu me levanto, caminho até a mesa onde os dois homens estavam conversando e coloco minhas mãos na mesa, mantendo meus braços esticados e me apoiando neles. -Desculpe interromper a conversa de vocês, mas sem querer eu acabei ouvindo parte dela... Se vocês estão mesmo procurando pessoas para lutarem pela vila, eu gostaria de poder ajudar, tenho certa habilidade com a espada e coragem não me falta. Digo confiante, demonstrando uma expressão séria e um olhar determinado, é claro que eu não estava determinado a morrer, mas não iria deixar aquela chance escapar, iria provar que não era só um pirralho e demonstrar minha habilidade com a espada, participando de uma guerra, ajudando meus companheiros a vencer e voltando vitorioso para casa.
OFF: Vermelho = Pensamento / Verde = Fala Valeu pelo elogio, dei uma olhada em algumas aventuras e vi algumas dicas, ai fui tentando melhorar meu post, por isso a diferença xD | |
| | | Tsuru Administrador
Mensagens : 589 Data de inscrição : 27/02/2011
| Assunto: Re: O primeiro passo de uma longa caminhada Sáb Jan 07, 2012 8:26 pm | |
| Olha isso Loki _. Dizia o conselheiro com um ar de interessado, por segundos sua mão pairou sobre uma adaga, mas quando Loki se levantou ele a deixou de lado._ Fale baixo seu inútil - as palavras saiam firmes dos lábios do guerreiro - nossa missão não é para fracotes como você - dizia balançando a mão em sinal para Magnus sair dali - lutaremos contra os grandes Hurgals, dizem que lutar contra eles é o caminho mais rápido para morte, não é algo para alguém como você _.
O silencio pairou pela taverna._ Erg... primeiro se junte ao exercito, depois fale comigo _. Loki sabia que precisava de guerreiros, mesmo que fossem pirralhos. Ele dizia suas ultimas palavras quando gritos soaram do lado de fora._ Urgals... Urgals _. Todos saíram da taverna para entender o que estava acontecendo, mas era algo horrível de mais para se entender. Os Urgals marchavam pela vila matando todos em seu caminho. O cheiro de sangue e suor era nostálgico, Loki gritava para Magnus lançando lhe uma espada._ Lute não pela vila, não pelo exercito, mas sim por sua vida _. Estava tudo confuso, mas um Urgal avançava em sua direção, agora era lutar ou correr.
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| | | Magnus W. Krawford Narrador
Mensagens : 25 Data de inscrição : 02/01/2012
| Assunto: Re: O primeiro passo de uma longa caminhada Dom Jan 08, 2012 8:25 am | |
| Fiquei parado olhando para o homem barbudo, esperando uma resposta do mesmo, sabia das minhas habilidades e estava confiante que ele me aceitaria até ouvir a voz do outro homem, que agora estava ao meu lado. -Olha isso Loki. Voltei minha atenção para o homem de roupas leves, encarando-o com a mesma face séria de antes, o mesmo dizia aquelas palavras em um tom diferente, com um ar de interesse... “Então quer dizer que o nome do barbudinho ali é Loki, pelo menos sei o nome dele, falta saber se ele vai me aceitar nessa luta”
Sem dar muita atenção para o suposto conselheiro, voltei a olhar para o homem chamado Loki, ignorando a atenção que o homem havia dado para mim. Loki se levantou e nesse momento parei de me apoiar em meus braços, ficando totalmente de pé de frente para ele, ouvindo as palavras que ele dizia, que eram um tanto diferente das que eu esperava que ele dissesse. -Fale baixo seu inútil. Mantive-me quieto, ouvindo aquelas palavras que soavam mais como uma bronca do que qualquer outra coisa, ele dizia cada palavra firmemente, aparentemente queria demonstrar superioridade, depois de alguns segundos resolvi respondê-lo. -Escuta aqui, é vocês que precisam de ajuda para enfrentar esses caras, não sou eu quem estou recrutando. E não me mande falar baixo, afinal, eram vocês que estavam falando alto demais, caso contrario eu não teria ouvido a conversa de vocês.
-Nossa missão não é para fracotes como você Ao ouvir tais palavras a expressão séria desapareceu do meu rosto, o mesmo tomara um ar mais sombrio, meus olhos não demonstravam mais confiança e sim raiva. -Fracote? Diga isso mais uma vez e eu te arrebento bem aqui! Eu dizia cada palavra em um tom alto e forte, normalmente eu costumava ser alguém calmo e tranqüilo, mas ao entrar em batalha ou ao receber algum tipo de comentário ruim eu mudava, ficava totalmente irritado e frio. “Que barbudo irritante, devia quebrar ele agora, bem aqui”
O clima ali parecia estar ficando cada vez mais tenso, quando vi o tal Loki fazendo um gesto com a mão para que eu saísse eu minhas mãos, apertando com tanta força que meus braços chegavam a tremer, mas ao ouvir as próximas palavras dele eu comecei a me acalmar. -Lutaremos contra os grandes Hurgals, dizem que lutar contra eles é o caminho mais rápido para morte, não é algo para alguém como você. A palavra Urgals ficou sendo repetida inúmeras vezes em minha mente, não era a primeira vez que ouvi aquele nome e só depois de alguns segundos tentando lembrar eu me toquei. “Agora eu to entendendo a preocupação desse barbudo, eu já ouvi histórias terríveis sobre os Urgals, dizem que não é qualquer um que consegue vencê-los... Mas eu não sou qualquer um, eu não me importo em lutar contra homens ou Urgals, vou mostrar pra esse velho que eu não sou um qualquer!”
Após aquelas palavras mantive-me calado, naquele momento toda a taverna estava em silêncio, era como se todas as pessoas no local estivessem prestando atenção na nossa conversa, não era algo muito bom e nem muito confortável. -Erg... primeiro se junte ao exercito, depois fale comigo. Eu não pretendia fazer aquilo, estava disposto a desafiá-lo para um duelo, queria demonstrar minha força e com isso ser aceitado naquela batalha, mas por hora achei melhor deixar nossos ânimos se acalmarem.
“De certa forma eu entendo ele, ele está arriscando sua própria vida e a de seus companheiros, está arriscando tudo para proteger sua vila... Enfrentar um inimigo desses realmente não é pra qualquer um. Vou demonstrar pra ele que sou capaz, vou mostrar meu potencial pra ele e fazer com que ele me peça desculpas e me queira no exercito!” Enquanto eu viajava mais uma vez eu meus pensamentos comecei a ouvir gritos e mais gritos, parecia que estava tendo uma grande confusão do lado de fora, mas dentro da taverna não consegui entender muito bem o que estava acontecendo, até ouvir mais um grito vindo de fora... -Urgals... Urgals. Ao ouvir aqueles gritos eu pensei no pior, poderia ser uma invasão de Urgals? “Não, não é possível, será que os Urgals realmente estão a nos atacar?!”
Antes que eu percebesse a taverna começava a ficar vazia, todas as pessoas corriam para fora para ver o que estava acontecendo, fiquei meio confuso com toda aquela confusão, mas sem me abalar também corri para fora, não querendo ficar para trás. Ao passar da porta presenciei uma visão e senti um cheiro tão terrível quanto o que infestava a taverna, para todos os lugares que eu olhava eu só via sangue, sangue e mais sangue, pessoas caídas mortas no chão, pessoas que eu conhecia e via quase todos os dias, eu olhava para seus rostos agora sem vida e sentia algo que nunca havia sentido, seus olhos haviam perdido o brilho e aquelas expressões de medo em seus rostos, tudo aquilo me pegou de surpresa, por um momento eu senti medo, senti minhas pernas tremerem e naquele instante foi como se tudo estivesse desabando.
Fiquei paralisado sem saber o que fazer, ouvia gritos e mais gritos, porém no meio de toda aquela confusão consegui distinguir o grito do Loki do das outras pessoas, olhei para ele no mesmo instante e vi uma espada sendo lançada em minha direção, enquanto novamente ouvia ele se pronunciar. -Lute não pela vila, não pelo exercito, mas sim por sua vida. Ouvir aquelas palavras foi como ser puxado de volta para a realidade, olhei em volta e vários Urgals marchando pela vila enquanto matavam e matavam as pessoas sem parar. Naquele momento deixei de sentir medo, todo meu corpo foi preenchido por raiva e ódio, meus olhos perderam o brilho e minha face tomou um ar sombrio. -Urgals malditos! Hey barbudo, presta atenção que eu vou te ensinar como é que se mata esses desgraçados!
Olhando em volta começo a procurar um Urgal para ser o primeiro alvo, mas um deles já se aproximava de mim, parecia já ter me escolhido como seu alvo e aquilo fez com que um sorriso malicioso aparecesse em meu rosto. “Parece que essas criaturas malditas são piores do que eu ouvia nas histórias, mas se um dia eles são os caçadores no outro eles são a caça e hoje eles deram azar, invadiram a minha vila!” Transbordando de raiva eu apanho a espada com minha mão direita e começo a correr em direção ao Urgal, segurava a espada com tanta força que cheguei a temer que a mesma se quebrasse, avancei naquela criatura com toda a minha velocidade enquanto focava totalmente nela, ignorava tudo que estava acontecendo ao meu redor e concentrava-me apenas no confronto contra aquela criatura.
A força daqueles monstros com certeza superavam a minha facilmente, por isso estava confiando totalmente em minha velocidade, agilidade e percepção, que com certeza deveriam ser melhores do que as dele. Mantenho minha corrida em linha reta, ao chegar a uma distância em que ele pudesse me atacar, mas que ainda assim fosse fácil de desviar, espero ele me atacar e, independente da direção do golpe, mudo minha direção para a esquerda tentando passar pelo lado dele, dessa forma tentando desviar do golpe do mesmo, mas estando pronto para tentar defender com a espada no caso de não ser possível desviar. Em seguida tento fazer um corte na bacia da criatura, executando um movimento horizontal da direita para a esquerda, se esse golpe fosse realizado com sucesso já deveria fazer um bom estrago, mas pensando em realmente finalizar a criatura totalmente continuo correndo pelo lado tentando ultrapassar a criatura, caso de certo dou um pequeno salto para a esquerda enquanto faço um giro de 180°, de forma a ficar de frente para a criatura que deveria estar de costas, tentando realizar um corte em suas costas, por meio de um movimento vertical de baixo para cima. Caso algum dos meus ataques falhe eu tento em afastas, entrando em posição defensiva, tentando me esquivar e bloquear possíveis ataques da criatura, enquanto tento achar alguma brecha para contra-atacar com algumas pequenas estocadas, sem abrir nenhuma brecha para um ataque dele.
OFF: Que post grande :O Nem achei que ia ficar desse tamanho | |
| | | Tsuru Administrador
Mensagens : 589 Data de inscrição : 27/02/2011
| Assunto: Re: O primeiro passo de uma longa caminhada Dom Jan 08, 2012 8:07 pm | |
| Magnus avançava contra o Urgal que lutava com uma espada. Ele corria na direção do urgal e o contornava em um giro de 180° o que o fez ficar atrás da criatura._ Verme _. Urrava o monstro ao perceber Magnus passando.
Uma leve brisa pairava no campo de batalha quando Magnus tentava um corte na altura da cintura, seu movimento era perfeito, mas a criatura era rápida e o bloqueava facilmente com a espada. O ressoar dos metais foi ensurdecedor, o golpe para bloquear foi tão forte que os braços de Magnus ficaram doloridos, como se seus músculos tivessem definhado._ Venha _. Gritava o Urgal empurrando a espada com força, o que lançou Magnus a três metros dali._ Vamos brincar _. Desafiava o monstro em guarda. | |
| | | Magnus W. Krawford Narrador
Mensagens : 25 Data de inscrição : 02/01/2012
| Assunto: Re: O primeiro passo de uma longa caminhada Seg Jan 09, 2012 7:05 am | |
| Sem pensar duas vezes ou sem nem bolar um plano eu parti para cima da criatura, visando testar os reflexos e forma de luta do Urgal, afinal, eu nunca havia lutado contra um antes e seria bom ter uma noção de sua habilidade. Com velocidade consegui ultrapassar facilmente a criatura pelo lado esquerdo, fazendo um belíssimo giro em 180° que me fez ficar em suas costas, exatamente onde eu precisava estar para executar um bom ataque de “testes”.
-Verme. Ao ouvir tais palavras percebi que a criatura havia percebido minha passagem, sua percepção era boa o suficiente para acompanhar meus movimentos com alguns poucos segundos de diferença. Aquilo fez com que minha face assassina ficasse ainda mais à mostra, naquele momento da batalha meu sangue ferveu, meus cabelos balançavam com o vento e senti que era à hora do meu ataque, enquanto a leve brisa que cercava o campo de batalha acariciava minha pele.
Com maestria tentei realizar um corte na altura da cintura, um movimento rápido e preciso, executei tal movimento perfeitamente e estava certo de que conseguiria cortá-lo, mas para minha surpresa o Urgal bloqueava meu ataque, usando sua espada para parar minha lâmina. O choque entre as duas lâminas resultou em um barulho ensurdecedor, a força da criatura era tanto que em meio ao choque meus braços tremerem perante aquele monstro, algumas áreas chegaram a ficar doloridas apenas com o impacto de nossas espadas.
-Venha. Gritou a criatura enquanto empurrou sua espada contra a minha, sua força extremamente superior a minha foi capaz de me lançar a três metros de distância, fazendo com que eu quase me desequilibrasse e por pouco não caísse. -Vamos brincar. Ele me provocava, mas aquelas palavras pareciam entrar em um ouvido e sair pelo outro, mantive-me parado por alguns segundos, observando a criatura que estava em guarda, esperando um movimento meu.
“Criatura desgraçada, realmente são tão fortes quanto nas histórias e com certeza não são inimigos que qualquer um conseguiria enfrentar... Mas eu ainda sou melhor, não consigo me imaginar perdendo pra ele, ele pode ter uma força muito superior a minha, mas mesmo que seja pouca coisa a minha velocidade ainda supera a dele!”
-Odeio lutar contra inimigos que ficam conversando, você deve se achar muito só porque é um Urgal... Mas vou lhe dizer uma coisa, você vai morrer hoje e esta vila será seu tumulo. Falei cada palavra calmamente, transmitindo confiança e determinação. Naquele ponto da batalha a adrenalina do confronto percorrida todo o meu corpo, meu coração batia rapidamente, minhas veias pulsavam e meu corpo parecia mais firme e forte do que nunca, nenhuma parte de mim tremia ou temia aquele monstro, mesmo vendo aquela criatura monstruosa que poderia me matar eu não sentia medo, na verdade, eu não sentia nada.
Decidi partir para cima da criatura com tudo que tinha, já havia testado suas habilidades e agora era o momento de partir com tudo o que tinha, visando matá-lo. Posicionei minha perna direita um pouco a frente e minha perna esquerda mais atrás, flexionei um pouco meus joelhos e pegando impulso da minha perna direita disparei com minha velocidade máxima em direção à criatura. Segurava minha espada com força e mantinha passos leves, de forma que minha velocidade não diminuísse e só continuasse a aumentar.
“Vou tentar evitar um confronto direito, não acho que ele vá tentar realizar um chute, com certeza só usará os braços e com isso ele só vai ter duas possibilidades de ataque, seu braço e sua espada, mas mesmo assim, se eu for pego por um dos dois com certeza vai ser um golpe bem forte, levando em consideração a força dele”
Continuo correndo em direção à criatura, ao me aproximar, acreditando que como ele estava em modo de defesa só tentaria contra-atacar, começo a fazer ataques diagonais e algumas estocadas, mas faço os ataques sem usar toda a minha velocidade, de forma a deixar que ele pudesse defender facilmente e que eu pudesse focar apenas em seus movimentos, fazendo com que eu tentasse desviar e defender possíveis ataques mais facilmente, enquanto continuo analisando seus movimentos na esperança de encontrar alguma brecha. Acreditando que com minha velocidade diminuída a criatura baixasse a guarda, pensando que eu havia me cansado ou que não fosse tão forte, com isso facilitaria que eu conseguisse uma brecha em sua defesa e atacasse com tudo, tentando ataques diagonais e horizontais, usando toda a velocidade e força dos meus braços, na tentativa de não deixar o Urgal acompanhar meus movimentos.
Caso minha tentativa inicial não funcionasse, me afasto do Urgal e entro em posição de defesa, esperando para pensar em alguma outra coisa enquanto fico preparado para possíveis ataques dele, visando apenas desviar, esperando cansá-lo. | |
| | | Tsuru Administrador
Mensagens : 589 Data de inscrição : 27/02/2011
| Assunto: Re: O primeiro passo de uma longa caminhada Ter Jan 10, 2012 1:29 pm | |
| Eu poderia escrever como você derrota ele, mas não será necessário, o objetivo aqui é só mostrar como se deve jogar e você já dominou isso. ~ Aventura finalizada ~ XP: 10 PXP: 5 | |
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