Era uma bela manha de sábado, ou seja, chovia fraco. Uma garota alta, de olhos que de tão verdes pareciam ilusórios, cabelos tão negros que se assemelhavam ao carvão, de pele nem tão alva quanto a neve, porém não sendo considerada uma pele "rosada" e com curvas acentuadas, tentava passar um guarda corpulento que parecia ter quase dois metros de altura:
- E lá te interessa que raios eu vou fazer na Floresta dos Gritos a essa hora? - perguntou a garota, visivelmente irritada.
- Interessa, Srta. Lupin - respondeu o guarda.
Sim, a garota de que estamos falando é Ártemis Percival Lupin, filha de um homem extremamente rico, mesmo em tempos difíceis.
Ártemis tinha um... Bom, não era um amigo, Jonas Rutherford, com quem fez uma aposta: se ela entrasse na floresta, ele devolveria a ela sua espada predileta, que roubou a duas semanas antes.
A garota tentava e tentava, porém não conseguia de jeito nenhum passar pelo guarda, "isso chega a ser frustante!" - pensou a garota.
Ártemis não era mais forte do que o guarda, porém, o destino sim, e o destino queria que Ártemis fosse para a Floresta dos Gritos.
O destino fez o guarda tropeçar, o destino fez esse tropeço torcer o tornozelo do guarda, o destino fez Ártemis correr...
O destino fez Ártemis ouvir um grito estranho, diferente, reptil, grande, ligado a ela:
- Quem esta aí? - perguntou a jovem.