"As vidas vão e vem na devastação mundana só deixando a saldade e conflitos"-pensou Luis.
A medida que caminhara na beira da estrada, meditando sobre esse assunto, ele pode observar como o ceu estava lindo, como as flores exalavam um perfume cheiroso naquele pensamento, afinal, ele refletia sobre a morte do pai há duzentos e quinze anos atrás.esse pensamento o incomodara a semana toda. Ele lembrava da voz grossa do pai, suas sombrancelhas cheias e suas palavras: "minha morte se aproxima, filho não sofra por mim. Quero que você se torne um guerreiro, sei que vai seguir minhas palavras, quero que se torne um cavaleiro, filho, um cavaleiro de dragão..." Ele lembrou dos cavaleiros, inclusive a espada que um já deu á luis e que ele sempre carrega. Uma lagrima escorreu pelo seu rosto até que finalmente ele disse:
-não se preocupe pai, eu...eu vou treinar.
E assim foi ele. desembanhou a espada e saiu da estrada até a árvore mais proxima. Deu o primeiro golpe para cima da árvore, o segundo, e assim foi até ele conseguir um pequeno arranhão com dez golpes.
-meu pai conseguia partir duas árvores com um so golpe e eu nem chego perto disso- falou luis.
-mas chegará- era a voz do pai na cabeça dele.
A tarde prosseguiu com golpes e facadas até que finalmente, ele conseguiu partir a árvore que caiu num estrondo.Um sorriso escapou de seus lábios vermelhos."se conseguí partir uma, posso partir várias"Ele pensou.
em outra árvore, ele deu o primeiro golpe que já deu uma cicatriz profunda na árvore.logo se cansou."não posso desistir, vou...-ele ofegou-treinar a noite toda."
E assim foi feito. Ele logo conseguia partir uma árvore com quinze golpes, quatorze, treze golpes."Não posso continuar mais, já vai amanhecer" ele olhou as árvores caidas ao seu redor, no mínimo, umas quarenta." Isso é por você pai, vou vinga-lo."
Ele olhou em volta mais uma vez e disse:
-isso vai ser util para minha casa..."